Não tente entender, são apenas retalhos... Só fazem sentido para mim!!!

terça-feira, 12 de junho de 2012



Se a vida te der um sonho, sonhe...

Se a vida ter der esperança, espere...

Se a vida te der um amor,

Não sonhe, não espere.

Ame!!!

Poesia de rua - BH


Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,

te amo diretamente sem problemas nem orgulho:

assim te amo porque não sei amar de outra maneira...

                                                                                                                            Pablo Neruda
                                                                                                                              Soneto XVII


"Ah! Não me fales nada:

antes me fale de tal maneira que,

se eu fora surdo,

te ouvisse todo como coração"

F. Pessoa


Eu não sei tocar,
mas se você pedir
Eu toco violino
fagote trombone saxofone.

Eu não sei cantar,
mas se você pedir
Dou um beijo na lua,
bebo mel himeto
Pra cantar melhor.

Se você pedir
eu mato o papa,
eu tomo cicuta...

Eu faço tudo que você quiser.


Você querendo,
você me pede,
um brinco,
um namorado
Que eu te arranjo logo.

Você quer fazer verso?
É tão simples!...
você assina
Ninguém vai saber.


Se você me pedir,
eu trabalho dobrado
Só pra te agradar.


Se você quisesse!...

até na morte eu ia
Descobrir poesia.

Te recitava As Pombas,

Tirava modinhas

Pra te adormecer.

quarta-feira, 18 de abril de 2012


e eu quero mesmo que seja amor que sentes por mim...


e eu quero mesmo que seja desejo o que desejas em mim...


e eu quero que seja pra sempre o que queres de mim...

terça-feira, 3 de abril de 2012

O Canto do Piaga...


I

Ó guerreiros da Taba sagrada,
Ó Guerreiros da Tribu Tupi,
Falam Deuses nos cantos do Piaga,
Ó Guerreiros, meus cantos ouvi.

Esta noite - era a lua já morta -
Anhangá me vedava sonhar;
Eis na horrível caverna que habito,
Rouca voz começou-me a chamar.

Abro os olhos, inquieto, medroso,
Manitôs! que prodígios que vi
Arde o pau de resina fumosa,
Não fui eu, não fui eu, que o acendi!

Eis rebenta a meus pés um fantasma,
Um fantasma d’imensa extensão;
Liso crânio repousa a meu lado,
Feia cobra se enrosca no chão.

O meu sangue gelou-se nas veias,
Todo inteiro - ossos, carnes - tremi,
Frio horror me coou pelos membros,
Frio vento no rosto senti.

Era feio, medonho, tremendo,
Ó Guerreiros, o espectro que eu vi.
Falam Deuses nos cantos do Piaga,
Ó Gurreiros, meus cantos ouvi!

II

Por que dormes, Ó Piaga divino?
Começou-me a Visão a falar,
Por que dormes? O sacro instrumento
De per si já começa a vibrar.

Tu não viste nos céus um negrume
Toda a face do sol ofuscar;
Não ouviste a coruja, de dia,
Seus estrídulos torva soltar?

Tu não viste dos bosques a coma
Sem aragem - vergar-se e gemer,
Nem a lua de fogo entre nuvens,
Qual em vestes de sangue, nascer?

E tu dormes, ó Piaga divino!
E Anhangá te proíbe sonhar!
E tu dormes, ó Piaga, e não sabes,
E não podes augúrios cantar?!

Ouve o anúncio do horrendo fantasma,
Ouve os sons do fiel Maracá;
Manitôs já fugiram da Taba!
Ó desgraça! Ó ruína! Ó Tupá!

III

Pelas ondas do mar sem limites
Basta selva, sem folhas, i vem;
Hartos troncos, robustos, gigantes;
Nossas matas tais monstros contêm.

Traz embira dos cimos pendente
- Brenha espessa de vário cipó -
Dessas brenhas contêm vossas matas,
Tais e quais, mas com folhas; é so!

Negro monstro os sustenta por baixo,
Brancas asas abrindo ao tufão,
Como um bando de cândidas garças,
Que nos ares pairando - lá vão.

Oh! quem foi das entranhas das águas,
O marinho arcabouço arrancar?
Nossas terras demanda, fareja...
Esse monstro... - o que vem cá buscar?

Não sabeis o que o monstro procura?
Não sabeis a que vem, o que quer?
Vem matar vossos bravos guerreiros,
Vem roubar-vos a filha, a mulher!

Vem trazer-vos crueza, impiedade -
Dons cruéis do cruel Anhangá;
Vem quebrar-vos a maça valente,
Profanar Manitôs, Maracás.

Vem trazer-vos algemas pesadas,
Com que a tribu Tupi vai gemer;
Hão-de os velhos servirem de escravos
Mesmo o Piaga inda escravo há de ser?

Fugireis procurando um asilo,
Triste asilo por ínvio sertão;
Anhangá de prazer há de rir-se,
Vendo os vossos quão poucos serão.

Vossos Deuses, ó Piaga, conjura,
Susta as iras do fero Anhangá.
Manitôs já fugiram da Taba,
Ó desgraça! ó ruína!! ó Tupá!

sábado, 10 de março de 2012

A mulher não existe...


Depois de amanhã é o Dia Internacional da Mulher. E várias amigas já me pedem: "Escreve, escreve sobre nós!..." E muitas me dão pistas, dicas do que dizer. Uma delas, se disse "perua inteligente" e me escreveu: "Antes, as mulheres eram escravas passivas, hoje somos ativas, mas continuamos escravas. Mesmo sendo frígidas, temos de insinuar grandes desempenhos sexuais. Temos de prometer 'funcionamento'. Não é por acaso que eles nos chamam de 'aviões'. É só olhar as revistas masculinas. O que está acontecendo no Brasil é a libertação da 'mulher-objeto'. A publicidade é toda em cima de sexo."



É verdade, penso eu: a bunda é a esperança de milhões de Cinderelas. O corpo tem de dar lucro.



As mulheres querem ser disputadas, consumidas, como um bom eletrodoméstico. Ficam em acrobáticas posições ginecológicas para raspar os pelos pubianos nos salões de beleza e, depois, saem felizes com apenas um canteirinho de cabelos, uns bigodinhos verticais que lembram o Hitler ou bigodinhos nordestinos. A liberdade de mercado produziu o mercado da "liberdade".



Sempre me espanto com o Dia da Mulher. O psicanalista Lacan disse que "A Mulher" não existe, pois não há nenhuma coisa que as unifique. Eu nunca conheci a Mulher. Eu já amei e odiei "mulheres". Então, por que esse título genérico? Existe a mulher de burca, a stripteaser, existe a freira, a bondosa, a malvada, existe Eva e Virgem Maria, existe a histérica, a obsessiva. A "Mulher" é invenção dos machos.



Sempre que chega esse Dia Internacional, nós machistas elogiamos o lado "abstrato" das fêmeas, sua delicadeza, sua capacidade de perdão (sic), sua coragem, em textos de hipocrisia paternalista, como se falássemos de pobres, de crianças ou de vítimas. Claro que na História, as mulheres foram e são oprimidas, estupradas na alma e corpo.



Mas não é como vítimas que devemos lamentá-las ou louvá-las . Sua importância é afirmativa, pois elas estão muito mais próximas que nós da realidade deste mundo aberto, sem futuro ou significado. Elas não caminham em busca de um "sentido" único, de um poder brutal. Não é que sejam "incompreensíveis"; elas são mais complexas, imprevisíveis como a natureza. O homem se crê acima do mistério, mas as mulheres estão dentro. São impalpáveis como a realidade que o homem "pensa" que controla. A mulher pensa por metáforas. O homem por metonímias. Entenderam? Claro que não. Digo melhor, a mulher compõe quadros mentais que se montam em um conjunto simbólico, como a arte. O homem quer princípio, meio e fim.



A mulher não é um enigma. Nós é que somos, disfarçados de sólidos. Os homens são óbvios, fálicos. A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, para de nos amar. O homem só vira homem quando é corneado. A mulher não vira nada nunca... Nem nunca é corneada, pois está sempre se sentindo assim... Como no homossexualismo: a lésbica não é veado.



A mulher precisa do homem impalpável. As mulheres têm uma queda pelo canalha (cartas indignadas para a redação). O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a legitima, pois ela quer que o homem a entenda e o canalha lhe dá um sentido claro com sua viril antipatia. As mulheres não sabem o que querem; o homem acha que sabe. O masculino é certo; o feminino é insolúvel. A mulher é metafísica; homem é engenharia. A mulher deseja o impossível; desejar o impossível é sua grande beleza.



Elas ventam, chovem, sangram, elas têm inverno, verão, TPMs, raiam com a luz da manhã ou brilham à noite, elas derrubam homens com terremotos, elas nos fazem apaixonados porque nelas também buscamos um sentido que não chega jamais. Elas querem ser decifradas por nós, mas nunca acertamos no alvo, pois não há alvo, nem mosca.



Daí o pânico que sentimos diante dessas forças da natureza, com nossas gravatas da cultura, daí o ódio que os primitivos cultivam contra elas, daí os boçais assassinos do Islã apedrejando-as até a morte. As mulheres são sempre várias. Isso não as faz traidoras; nós é que nos achamos "unos". Só os autoconfiantes são traídos. Esta é uma das razões do sucesso das putas. O que buscamos nelas? Os homens pagam para que elas não existam, para que sejam úteis, sem vida interior. Pagamos a prostituta para que nos dê uma trégua, para que não nos confunda, não nos traia. Nós nos deixamos enganar e ela finge que não nos engana. Ela nos despreza, claro, mas muitos preferem essa humilhação consentida, em vez de um amor puro e perigoso. A prostituta só ama o cafetão porque ele a esbofeteia e lhe dá o alívio de se sentir injustiçada.



O único grande mistério talvez seja a divisão entre os sexos. Por mais que queiramos, nunca chegaremos lá. Lá, aonde? Lá na diferença radical onde mora o "outro". Há alguns exploradores: os veados, sapatões, travestis, que mergulham nesse mar e voltam de mãos vazias, pois nunca saberemos quem é aquele ser com útero, seios, vagina, aquele ser maternal, bom, terrível quando contrariado no "ponto G" da alma. Por outro lado, elas nunca saberão o que é um pênis pendurado, um bigodão, a porrada num jogo do Flamengo, um puteiro visitado de porre, nunca saberão do desamparo do macho em sua frágil grossura. Elas jamais saberão como somos. O amor é a tentativa de pular esse abismo. Eu sou hoje o que as mulheres fizeram comigo ou o que eu aprendi com elas, no amor ou no sofrimento. Eu descobri defeitos e qualidades que me formaram, como acidentes que me foram desfigurando. O que aprendi com elas? Não tenho ideia, mas sei que me mudaram. Eram como quebra-cabeças: ao tentar armá-los, eu achava que sabia tudo, mas entrava em novos labirintos. Com elas, loucas, sóbrias, boas e más, descobri que não tenho forma nem lógica e que sempre me faltará uma peça na charada.


Arnaldo Jabour

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Eu te amo...





Desde pequenos aprendemos que
é feio dizer essas “três palavrinhas milagrosas”
e isso é rídiculo!

Aprendemos que é feio demonstrar o que sentimos
pois vamos ser ridicularizados,
vão rir da gente.

Achamos que vamos nos expor demais,
que estamos sendo bobos
e então tratamos de “enterrar” nossas emoções.



QUANTA BOBAGEM!


O importante é você se sentir bem,
não importando o que os outros vão dizer ou não.
Não há nada de errado em dizer que você gosta de alguém!

Errado é não dizer!

Não importa se é namorada, namorado,

amiga, amigo, pai, mãe, irmã, irmão…

enfim, qualquer pessoa!

É muito bom gostar das pessoas,

e melhor ainda é dizer isso para elas!



O AMANHÃ NÃO EXISTE

QUANDO VOCÊ AMA ALGUÉM

DIGA HOJE E AGORA:


Eu te amo!!!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Apelidos carinhosos...


                                                                    Você é meu xuxuzinho...

Namoro e relacionamentos transformam desconhecidos em cúmplices. Amigos em amores. E Jeans e Amandas em ‘chuchuzinhos’ e ‘fofinhas’. E com a intimidade, cresce o desejo de chamar o que é seu de um jeito particular, único.

Todos os casais têm nomes carinhosos com que se chamam mutuamente e alguns até entram na intimidade do casal. Nem todos são capazes de dizê-los em público, pois às vezes são um bocadinho perversos ou demasiado infantis. Há também quem chame o mesmo nome carinhoso a todas as suas conquistas, para não haver enganos, e é tudo “mor”.


1º Estágio: Tudo começa com o nome

Quando se conhecem tem toda uma formalidade que faz com que se chamem pelo nome, depois vão diminuindo o nome o máximo que conseguem e no final das contas eles quase não existe.

2º Estágio: Depois vem os adjetivos, substantivos, comidas, animais e etc.

Amor (o mais comum entre todos), que sempre acaba virando, mor, mozinho, mô, morzaum, momo, more, moreco, amore…

Querido(a), Bebe, Lindo(a), Fofo(a), fofuxo, Xuxu, xuxuzinho, minha delícia, princesa…

3° Estágio:


Conforme o casal vai se conhecendo ainda mais e vai acontecendo as bobeiras de cada casal a coisa vai ficando mais preocupante. Eles começam a se chamar por nomes de animais e comida:

Meu docinho, minha cocadinha, xuxuzinho, xuxu, meu chocolate, meu quindinzinho, meu moranguinho, minha gatinha, meu ursão, meu ogrinho, meu ursinho, meu isso e meu aquilo…

4º Estágio: Os apelidos impossíveis de serem identificados

 A gente conhece o nivel de intimidade de um casal quando o apelidinho pelo qual eles se chamam começam a ser indecifraveis. Há quem esqueça a normalidade e crie nomes cômicos – e porque não, romanticamente patéticos.

Tchutchuquinho, bunzunzunzinho, biluzinha, bizinha, bibi, nem, lovinho, guxo guxo, totozu, chuka, bebezinho, mozi, bicho piguixa, coisica, bizunguinho, panguão…

No final das contas a gente sempre precisa perguntar o por que do nome tão “diferente” e grudento. Mas, casal apaixonado é assim, quem nunca foi o bilu bilu, nenem, fofuxo da namorada????? Quanto mais apelidinhos, mais o carinho se demonstra.

Românticos ou engraçados, os apelidos fazem sentido apenas entre o casal. E é aí que mora a beleza da coisa!

5º Estágio:

Com o passar dos anos, de acordo com momento de cada casal, os apelidos podem mudar, passando para um nível mais carinhoso. Os chamamentos passam a ser: baleia, estrupício, banana, vaca, bunda mole, galinha, jaca (do avesso), xarope, sócio (a), a patroa, o homem lá de casa (subentende que há o lá de fora).

O pior de tudo é quando o sentimento acabou e o cônjuge continua a gritar o outro pelo apelido original. A mulher chega à delegacia de policia e diz: vim registrar a queixa: o "amor" me encheu de tapas na cara.

O homem vai ao advogado e fala: O doutor sabe que eu lutei muito e o "bem" não sabe de todos os bens que eu tenho. Vamos nos separar e não fica bem o bem querer levar metade de meus bens.

6º Estágio:

Outra hora a natureza se incumbe de fazer a pessoa jus ao nome.

"Minha fofa" é aquela briga. A mulher arma o maior barraco por que o marido a chamou de gorda, quando ela engordou míseros 30 kg nos 10 anos de casados.

Também a natureza faz a mulher falar aquela baita mentira. O cara ficou careca, criou calo na barriga, caíram os dentes e ela conclama: vem cá "meu lindo"!
(este texto tem tantos "autores" que prefiro não dar credito a nenhum deles)


Ridículos ou não, acredito que "apelidos carinhosos" são essenciais a qualquer relacionamento. Sem eles o amor fica com gosto de comida de hospital. Estudos efetuados em conjunto pelos cientistas das universidades de  Harvard e Oxford comprovam que casais que se tratam com mais intimidade tem mais chances de conviver em harmonia.

Nada mais formal do que casais que se tratam pelo nome de batismo:

              "- Oh Carlota Joaquina,  permite-me depositar um ósculo em sua rosada face? 
                - Aqui não, Orlando Augusto. E se a mamâe aparecer?!.

Pior ainda são os casais em qua a namorada trata seu amado pelo sobrenome :

             "- Hoje não Silva, estou com dor de cabeça..."

Nenhum romance resiste à falta dos "apelidos carinhosos".


Que atire a primeira pedra quem nunca colocou um apelido "carinhoso" na "razão do seu viver" ou quem nunca foi a princesinha a tétéia ou o xuxuzinho de alguem!!!

PS: O bom é ser o "xuxuzinho" de alguem porque "chuchu" é o legume e é muito sem sabor.
(nicky-bhz)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Reflexões...




Quando falar sobre amor,

finja nada conhecer,
para absorver cada frase
que brote do coração.

Quando falar sobre a dor,
deixe abertas as janelas da alma
para compreender que amor e dor
são tão parecidos que até os confundimos,
ao vê-los bem de pertinho.

Quando falar sobre a paz,
faça-o no rumor da guerra,
para ser ouvido na mais alta voz.

Quando falar sobre sonhos, acorde,
para vivê-los na melhor lucidez do seu dia.

Quando falar de amizade,
estenda a mão aos seus inimigos,
para que possa provar a si mesmo
aquilo que gosta de dizer aos outros.

Quando falar de fome,
faça um minuto de jejum,
para lembrar daqueles que jejuam
todos os dias,
mesmo sem querer...

Quando falar de frio,
 abrace alguém.

Quando falar de calor,
estenda a mão.

Quando estender a mão,
sustenha o braço para que perdure.

Quando falar de felicidade,
acredite nela.

Quando falar de fé,
cerre os olhos para encontrar a razão
daquilo em que crê.

Quando falar de si mesmo,
aprenda a calar,
para entender o amor,

a dor,

 a paz,

 os sonhos..

Tubarão...



Um dos itens mais importantes na culinária japonesa
é o peixe fresco, normalmente consumido cru.

Com o aumento da população, e consequentemente da pesca,
os peixes foram se tornando escassos na costa japonesa,
obrigando aos pescadores a irem cada vez mais longe
para conseguir suprir a demanda.

Entretanto, o tempo gasto em alto mar fazia com que os peixes
já não chegassem frescos à praia. 

Para resolver este problema, foram construídos navios maiores,
com frigoríficos para congelar os peixes. Os japoneses, acostu-
mados ao peixe fresco não conseguiram se adaptar a comê-lo
depois de congelado.

Foi necessária uma nova adaptação. Os frigoríficos foram
substituídos por enormes tanques de água salgada. Assim,
os peixes seriam mantidos vivos até chegarem ao mercado
consumidor. Pronto, estava resolvido o problema.

Será?

Ficando presos nestes tanques, ás vezes por semanas,
os peixes, aos poucos, iam parando de se movimentar,
 perdendo, por stress, seu frescor e o sabor natural.

Era realmente um problema de difícil solução.

 Foi quando um pescador teve a ideia de colocar dentro
do tanque um pequeno tubarão.

Faminto, o tubarão começou a caçar, obrigando aos
peixes que se mantivessem sempre em movimento, atentos e
ágeis para escapar ao seu predador.

Com isso, mesmo passando muito tempo cativos dentro dos
tanques, os peixes se mantiam em constante movimento chegando
frescos e saudáveis ao seu destino.

Esta história pode ser adaptada para a nossa vida.

Com o passar do tempo, temos a tendência de nos
acomodarmos. Aos poucos vamos reduzindo o ritmo, deixando
de buscar novos desafios.

 Deixamos de viver
e passamos a ser sobreviventes.

Passamos horas à frente da tv.

Por tédio, passamos a comer mais do que necessitamos.
Assim, engordamos.
Ficamos cada vez mais cansados por menos.

Nos tornamos doentes, solitários, tristes.

Às vezes,
dependentes de drogas, remédios tarja preta etc.

O ser humano é movido por desafios e tentar vence-los é o que nos
faz mais fortes, é o que nos mantem "vivos".

"Ponha um tubarão na sua vida e
descubra até aonde você consegue chegar!!!


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A Criação...


No início, Deus criou o Céu e a Terra, e povoou a Terra com brócolis, couveflores e espinafres, verdes e amarelos, e vegetais vermelhos de todos os tipos, para que o Homem e a Mulher tivessem vida longa e saudável.

Então, usando os dons que Deus havia lhe poupado, Satanás criou os sorvetes cremosos da Parmalat e da Häagen-Dazs. E Satanás disse: “Vocês querem que eu acrescente calda de chocolate?” E o Homem disse: “Sim!” e a Mulher completou: “Polvilhe também com granulados doces!” E eles engordaram cinco quilos. E Satanás sorriu.

E Deus criou o yogurte saudável para que a Mulher recuperasse a silhueta que o Homem tanto apreciava. E Satanás obteve farinha do trigo e açúcar da cana e os combinou na forma de bolos e massas. E a Mulher passou de tamanho P para Extra GG.

Então Deus disse: “Saboreiem uma fresca salada verde!”. E Satanás apresentou dezenas de molhos, maioneses, torradas com manteiga e com leve sabor de alho como complemento. E o Homem e a Mulher tiveram que desabotoar os cintos depois do almoço.

Então Deus disse: “Eu criei para vocês, para proteger seu coração, vegetais saudáveis e azeite de oliva”. E Satanás preparou bifes à milanesa, frango à passarinho e polenta frita, em tamanha quantidade que eles precisaram de pratos de maior tamanho. E o Homem aumentou de peso e seu colesterol atingiu níveis perigosos.

Então Deus criou doces light., coloridos e fofos, chamados “Sobremesa de Gelatina”. E Satanás criou um doce fofo, escuro, e o chamou “Bolo de Chocolate Brigadeiro”.

Então Deus criou um tipo de sapato chamado “tênis para caminhada” de forma que seus filhos pudessem perder alguns quilos extras. E Satanás produziu a TV a cabo e o controle remoto para que eles não precisassem levantar-se para mudar de canal. E o Homem e a Mulher riram e choraram frente à tela com luz azulada, e aumentaram de peso.

Então Deus criou a batata, naturalmente livre de gordura, fornecedora de nutrição e energia. E Satanás tirou a fina e saudável pele da batata, cortou a batata em tiras e fatias finas e a transformou em tiras de batata frita e chips salgados. E o Homem aumentou de peso.

Deus então criou a carne magra grelhada, de forma que o Homem pudesse consumir poucas calorias e satisfazer seu apetite. E disse: “Isto é bom!” E Satanás criou a rede de McDonald’s e seus cheeseburgers gigantes duplos. Então ele disse ao Homem: “Você quer o acompanhamento com fritas?” E o Homem respondeu: “Sim! E na embalagem grande!” E Satanás disse: “Isto é bom!”. E o Homem teve uma parada cardíaca.

Então Deus suspirou e criou o marcapasso e a cirurgia para inserção de stents nas artérias.

Então Satanás criou o Sistema Único de Saúde – SUS.

Amem!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Direitos e deveres de uma sogra...


Adorar as noras e os genros (no exercício do cargo) mesmo que seja tudo fingimento; depois da separação, dá pra ficar amiga.

Jamais telefonar para noras e genros.

Jamais ficar amiguinha.

Jamais perguntar aos filhos como vai o casamento; essa pergunta é considerada invasão.

Jamais se oferecer para nada, mas deixando claro como é boa e generosa, disposta a qualquer sacrifício pelas crianças.

Jamais ir à casa dos filhos, a não ser quando convidada com insistência; bancar a preguiçosa que não gosta de sair de casa, mas se for, não ir à cozinha nem abrir a geladeira.

Elogiar efusivamente a nova decoração.

Jamais sugerir trocar o sofá de lugar.

Jamais convidar os filhos para almoçar ou jantar com as (os) respectivas(os), só os três.

Guardar a distância regulamentar de três ou quatro bairros – e mudar-se para mais longe, se for o caso. Tem a piada: nunca tão perto que possa ir de chinelos, nem tão longe que precise fazer uma mala.

Direitos de uma sogra: Nenhum.

sábado, 28 de janeiro de 2012




"Podem aniquilar todos os idealistas

mas nunca conseguirão aniquilar os ideais..."
                                     Passeata hippie contra a guerra do Vietnan
                                                             Filme - Across the Universe

All you need is love

Hey Jude...

Something...

Because

If i fell...

I Want to Hold Your Hand

Let it be...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


Sim, meus filhos terão computadores,

mas antes terão livros.

Sem livros,

sem leitura,

os nossos filhos serão incapazes de escrever...




- inclusive a sua própria história...
                                         Bil Gates

sábado, 7 de janeiro de 2012

Do amor...




O que eu aprendi sobre o amor, filho,

é que ele é feito de faltas e presenças.

E que nenhuma das duas pode faltar.

Aprendi que o amor é feito de liberdade.

É como ter, todos os dias, muitas outras opções.

E ainda assim fazer a mesma livre escolha.

Dessas pequenas vitórias se faz a alegria de amar e ser amado.

Descobrir no olhar do outro que você foi escolhido de novo.

E de novo, mais uma vez.

Gente...


Gosto de gente com a cabeça no lugar, de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade.

Gosto de gente que ri, chora, se emociona com um simples e-mail, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.

Gente que ama e curte saudade, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais.

Admira paisagens, poeira e chuva.

Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si, emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser!

Gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis,
por mais desgastantes que sejam.

Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.

Gente de coração desarmado,
em ódio e preconceitos baratos.

Com muito AMOR dentro de si.

Gente que erra e reconhece, cai e se levanta,

apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentoras suas lágrimas e sofrimentos.

Gosto muito de gente assim como VOCÊ...

Artur da Távola

Só tu...



De todas que me beijaram

de todas que me abraçaram,

já não me lembro, nem sei!

São tantas as que me amaram,

são tantas as que amei!

Mas tu que rude contraste,

tu que jamais me beijastes,

tu que jamais abracei,

só tu nesta alma ficaste

de todas as que amei!

Paulo Setubal


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Amigos...



Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos…

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido… Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre…

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe… nos e-mails trocados…

Podemos nos telefonar… conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar… meses… anos… até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo…

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E… isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente… Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos…

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado… E nos perderemos no tempo…

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades…

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores… mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!


Algum dia, em algum lugar,

em qualquer lugar,

infalivelmente,

você vai encontrar-se consigo mesmo,

e só de ti depende

ser a tua hora mais feliz

ou o mais amargo de teus dias....

Pablo Neruda

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Feliz olhar novo...


“O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.

O grande lance é viver cada momento como se a receita de felicidade fosse o AQUI e o AGORA.

Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais…, mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?

Quero viver bem! Este ano que passou foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal. As vezes a gente espera demais das pessoas. Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou. Normal.

O ano que vai entrar vai ser diferente. Muda o ano, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?

O que desejo para todos é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em boa experiência! Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim… Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3. Ou mude-o de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.

O nosso desejo não se realizou? Beleza, não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro): CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.

Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam bem diferentes.

Desejo para todo mundo esse olhar especial.

O ano que vai entrar pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. O ano que vai entrar pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular… ou… Pode ser puro orgulho! Depende de mim, de você! Pode ser. E que seja!!!

Feliz olhar novo!!! Que o ano que se inicia seja do tamanho que você fizer.

Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!”



Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais para que não mais se repetissem e a capacidade de escolher novos rumos.

Deixaria para você, se pudesse, o respeito, aquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho e a ação. E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída.


Mahatma Gandhi