Não tente entender, são apenas retalhos... Só fazem sentido para mim!!!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Apelidos carinhosos...


                                                                    Você é meu xuxuzinho...

Namoro e relacionamentos transformam desconhecidos em cúmplices. Amigos em amores. E Jeans e Amandas em ‘chuchuzinhos’ e ‘fofinhas’. E com a intimidade, cresce o desejo de chamar o que é seu de um jeito particular, único.

Todos os casais têm nomes carinhosos com que se chamam mutuamente e alguns até entram na intimidade do casal. Nem todos são capazes de dizê-los em público, pois às vezes são um bocadinho perversos ou demasiado infantis. Há também quem chame o mesmo nome carinhoso a todas as suas conquistas, para não haver enganos, e é tudo “mor”.


1º Estágio: Tudo começa com o nome

Quando se conhecem tem toda uma formalidade que faz com que se chamem pelo nome, depois vão diminuindo o nome o máximo que conseguem e no final das contas eles quase não existe.

2º Estágio: Depois vem os adjetivos, substantivos, comidas, animais e etc.

Amor (o mais comum entre todos), que sempre acaba virando, mor, mozinho, mô, morzaum, momo, more, moreco, amore…

Querido(a), Bebe, Lindo(a), Fofo(a), fofuxo, Xuxu, xuxuzinho, minha delícia, princesa…

3° Estágio:


Conforme o casal vai se conhecendo ainda mais e vai acontecendo as bobeiras de cada casal a coisa vai ficando mais preocupante. Eles começam a se chamar por nomes de animais e comida:

Meu docinho, minha cocadinha, xuxuzinho, xuxu, meu chocolate, meu quindinzinho, meu moranguinho, minha gatinha, meu ursão, meu ogrinho, meu ursinho, meu isso e meu aquilo…

4º Estágio: Os apelidos impossíveis de serem identificados

 A gente conhece o nivel de intimidade de um casal quando o apelidinho pelo qual eles se chamam começam a ser indecifraveis. Há quem esqueça a normalidade e crie nomes cômicos – e porque não, romanticamente patéticos.

Tchutchuquinho, bunzunzunzinho, biluzinha, bizinha, bibi, nem, lovinho, guxo guxo, totozu, chuka, bebezinho, mozi, bicho piguixa, coisica, bizunguinho, panguão…

No final das contas a gente sempre precisa perguntar o por que do nome tão “diferente” e grudento. Mas, casal apaixonado é assim, quem nunca foi o bilu bilu, nenem, fofuxo da namorada????? Quanto mais apelidinhos, mais o carinho se demonstra.

Românticos ou engraçados, os apelidos fazem sentido apenas entre o casal. E é aí que mora a beleza da coisa!

5º Estágio:

Com o passar dos anos, de acordo com momento de cada casal, os apelidos podem mudar, passando para um nível mais carinhoso. Os chamamentos passam a ser: baleia, estrupício, banana, vaca, bunda mole, galinha, jaca (do avesso), xarope, sócio (a), a patroa, o homem lá de casa (subentende que há o lá de fora).

O pior de tudo é quando o sentimento acabou e o cônjuge continua a gritar o outro pelo apelido original. A mulher chega à delegacia de policia e diz: vim registrar a queixa: o "amor" me encheu de tapas na cara.

O homem vai ao advogado e fala: O doutor sabe que eu lutei muito e o "bem" não sabe de todos os bens que eu tenho. Vamos nos separar e não fica bem o bem querer levar metade de meus bens.

6º Estágio:

Outra hora a natureza se incumbe de fazer a pessoa jus ao nome.

"Minha fofa" é aquela briga. A mulher arma o maior barraco por que o marido a chamou de gorda, quando ela engordou míseros 30 kg nos 10 anos de casados.

Também a natureza faz a mulher falar aquela baita mentira. O cara ficou careca, criou calo na barriga, caíram os dentes e ela conclama: vem cá "meu lindo"!
(este texto tem tantos "autores" que prefiro não dar credito a nenhum deles)


Ridículos ou não, acredito que "apelidos carinhosos" são essenciais a qualquer relacionamento. Sem eles o amor fica com gosto de comida de hospital. Estudos efetuados em conjunto pelos cientistas das universidades de  Harvard e Oxford comprovam que casais que se tratam com mais intimidade tem mais chances de conviver em harmonia.

Nada mais formal do que casais que se tratam pelo nome de batismo:

              "- Oh Carlota Joaquina,  permite-me depositar um ósculo em sua rosada face? 
                - Aqui não, Orlando Augusto. E se a mamâe aparecer?!.

Pior ainda são os casais em qua a namorada trata seu amado pelo sobrenome :

             "- Hoje não Silva, estou com dor de cabeça..."

Nenhum romance resiste à falta dos "apelidos carinhosos".


Que atire a primeira pedra quem nunca colocou um apelido "carinhoso" na "razão do seu viver" ou quem nunca foi a princesinha a tétéia ou o xuxuzinho de alguem!!!

PS: O bom é ser o "xuxuzinho" de alguem porque "chuchu" é o legume e é muito sem sabor.
(nicky-bhz)