Não tente entender, são apenas retalhos... Só fazem sentido para mim!!!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Se não é pra ser, não vai ser...


Não importa quantas moedas você joga na fonte, ou o número de dedos que você cruza, se não é pra ser, não vai ser.

O casamento é permanente, o namoro é provisório. O amor é permanente, a paixão é provisória. Uma profissão é permanente, um emprego é provisório. Um endereço é permanente, uma estada é provisória. A arte é permanente, a tendência é provisória. De acordo? Nem eu.

Um casamento que dura 20 anos é provisório. Não somos repetições de nós mesmos, a cada instante somos surpreendidos por novos pensamentos que nos chegam através da leitura, do cinema, da meditação. O que eu fui ontem, anteontem, já é memória. Escada vencida degrau por degrau, mas o que eu sou neste momento é o que conta, minhas decisões valem pra agora, hoje é o meu dia, nenhum outro.

Amor permanente… como a gente se agarra nesta ilusão. Pois se nem o amor pela gente mesmo resiste tanto tempo sem umas reavaliações. Por isso nos transformamos, temos sede de aprender, de nos melhorar, de deixar pra trás nossos imensuráveis erros, nossos achaques, nossos preconceitos, tudo o que fizemos achando que era certo e hoje condenamos. O amor se infiltra dentro da nós, mas seguem todos em movimento: você, o amor da sua vida e o que vocês sentem. Tudo pulsando independentemente, e passíveis de se desgarrar um do outro.

Um endereço não é pra sempre, uma profissão pode ser jogada pela janela, a amizade é fortíssima até encontrar uma desilusão ainda mais forte, a arte passa por ciclos, e se tudo isso é soberano e tem valor supremo, é porque hoje acreditamos nisso, hoje somos superiores ao passado e ao futuro, agora é que nossa crença se estabiliza, a necessidade se manifesta, a vontade se impõe – até que o tempo vire.

Faço menos planos e cultivo menos recordações. Não guardo muitos papéis, nem adianto muito o serviço. Movimento-me num espaço cujo tamanho me serve, alcanço seus limites com as mãos, é nele que me instalo e vivo com a integridade possível.

Canso menos, me divirto mais, e não perco a fé por constatar o óbvio: tudo é provisório, inclusive nós.

Martha Medeiros

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Palíndromos...


Ovo, osso, radar. Leu as palavras? Se sim, volte nelas e as leia ao contrário. Sim, elas são iguais lidas de frente para trás ou ao reverso. E estas não são únicas, tanto na língua portuguesa, quanto em outras línguas. É o que os especialistas chamam de palíndromos, que não ocorrem apenas individualmente com palavras, mas, embora mais difícil, pode ocorrer também com frases.



É um dos lados curiosos da língua, talvez uma coincidência, mesmo. E como palavras e frases – que não são, nem uma, nem outra, tão comuns – têm um sentido todo especial. Quer alguns exemplos? Então, veja:



Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos.

Anotaram a data da maratona

Assim a aia ia a missa

A diva em Argel alegra-me a vida

A droga da gorda

A mala nada na lama

A torre da derrota

A namorada do Manuel, leu na moda da romana

Anil é cor azul

O céu é sueco

O galo ama o lago

O lobo ama o bolo

O romano acata amores a damas amadas e Roma ataca o namoro

Rir, o breve verbo rir

A cara rajada da jararaca

Saíram o tio e oito Marias

Zé de Lima rua Laura mil e dez

Curioso, não é? Fico imaginando quem é que fica fazendo experimento para chegar a uma frase desta, principalmente aquelas que não fazem tão sentido assim. Aliás, se observarmos bem vamos ver que é apenas um exercício já que, acredito, ninguém fala assim ou constrói frases desse jeito.



No final, acaba ficando engraçado. Mas o fato é que o palíndromo existe, como também um outro tipo de acontecimento lingüístico que os especialistas chamam de tautologia, um nome bonito para definir alguns vícios de linguagem, uma repetição da mesma idéia. Veja alguns:



Subir para cima, descer para baixo, elo de ligação, acabamento final, certeza absoluta, quantia exata, juntamente com, expressamente proibido, em duas metades iguais, sintomas indicativos, há anos atrás, vereador da cidade, outra alternativa, detalhes minuciosos, todos foram unânimes, conviver junto, fato real, encarar de frente, multidão de pessoas, amanhecer o dia, retornar de novo, empréstimo temporário, surpresa inesperada, escolha opcional, planejar antecipadamente, abertura inaugural, a última versão definitiva, comparecer em pessoa, exceder em muito.

Observe que em todos os casos uma palavra apenas confirma a outra, como em subir, que só pode, mesmo, ser para cima. Ou com há anos, que só pode ser no passado. Ou alternativa, que é sempre uma escolha sobre um determinado objeto ou causa. E estas expressões são muito comuns, como é o caso de elo de ligação. Se é elo, só pode ser de ligação, não é mesmo.



Neste caso, fica a observação: evite este tipo de expressão. Evite a tautologia e não reafirme o que já afirmou.



A propósito de palíndromos e tautologia, você conhece algum caso? Se sim, dê sua contribuição participando das conversas deste artigo.

por Lino Resende em 24/jun/2009

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Canção do dia de sempre...



Tão bom viver dia a dia…

A vida assim, jamais cansa…

Viver tão só de momentos

Como estas nuvens no céu…

E só ganhar, toda a vida,

Inexperiência… esperança…

E a rosa louca dos ventos

Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:

Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,

Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança

Das outras vezes perdidas,

Atiro a rosa do sonho

Nas tuas mãos distraídas…

Mário Quintana






























segunda-feira, 21 de novembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Crônica do amor...



"Ninguém ama a outra pessoa pelas qualidades que ela tem
caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes
teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas,
não obedece a razão.

O verdadeiro amor acontece por empatia,
por magnetismo,
por conjunção estelar.

Ninguém ama a outra pessoa porque ela é educada,
veste-se bem e é fã do Caetano.
Isso são só referências.

Ama-se pelo cheiro , pelo mistério,
pela paz que o outro lhe dá,
ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz,
pela maneira que os olhos piscam,
pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

 Você ama aquela petulante.
Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu,
você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho,
você gosta de praia e ela tem alergia a sol,
você abomina o natal e ela detesta o ano novo ,
nem no ódio vocês combinam.
E então?...

Então que ela tem um jeito de sorrir
que o deixa imobilizado,
o beijo dela é mais viciante que LSD,
você adora brigar com ela
e ela adora implicar com você.
Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste.
Ele diz que vai e não liga,
ele veste o primeiro trapo que encontra no armário.
Ele não emplaca uma semana nos empregos,
está sempre duro, e é meio galinha.

Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado
e ainda assim você não consegue despacha-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca,
você derrete feito manteiga.

Ele toca gaita na boca,
adora animais e escreve poemas.
Por que você ama esse cara??
Não pergunte pra mim, você é inteligente..
Lê livros, revistas, jornais.

Gosta dos filmes dos irmãos Cohen e do Robert Altman,
mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor.
É bonita.
Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de shampoo
e seu corpo tem todas as curvas no lugar.
Independente, emprego fixo, bom saldo no banco.
Gosta de viajar, de música,
tem loucura por computador
e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor,
não pega no pé de ninguém
e adora sexo.

Com um currículo desse,
criatura por que está sem um amor????

Ah, o amor, esta raposa.

Quem dera o amor não fosse um sentimento,
mas uma equação matemática:

Eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC.

Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível,
honestos existem aos milhares,
generosos tem às pencas,
bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!!!!!!

Mas ninguém consegue ser
do jeito que o amor da sua vida é!!!!!”


(Roberto Freire)

Tempo de travessia...



"Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas,
que já têm a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos,
que nos levam sempre aos mesmos lugares.

É o tempo da travessia:

e, se não ousarmos fazê-la,
teremos ficado,
para sempre,
à margem de nós mesmos"

Fernado Pessoa


O espetáculo da vida...

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Que você seja um grande empreendedor.
Quando empreender, não tenha medo de falhar.
Quando falhar, não tenha receio de chorar.
Quando chorar, repense a sua vida, mas não recue.
Dê sempre uma nova chance para si mesmo.

Encontre um oásis em seu deserto.
Os perdedores vêem os raios.
Os vencedores vêem a chuva e a oportunidade de cultivar.
Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos.
Os vencedores começam tudo de novo.

Saiba que o maior carrasco do ser humano é ele mesmo.
Não seja escravo dos seus pensamentos negativos.
Liberte-se da pior prisão do mundo: o cárcere da emoção.
O destino raramente é inevitável, mas sim uma escolha.
Escolha ser um ser humano consciente, livre e inteligente.

Sua vida é mais importante do que todo o ouro do mundo.
Mais bela que as estrelas: obra-prima do Autor da vida.
Apesar dos seus defeitos, você não é um número na multidão.
Ninguém é igual a você no palco da vida.
Você é um ser humano insubstituível.

Jamais desista das pessoas que ama.
Jamais desista de ser feliz.
Lute sempre pelos seus sonhos.
Seja profundamente apaixonado pela vida.
Pois a vida é um espetáculo imperdível.

Augusto Cury.








terça-feira, 15 de novembro de 2011



Nos últimos tempos,

aprendi o significado da felicidade...

Quisera saber escrever

mais sobre isso...

Mas isso envolve o amor,

o amor que eu sei

ser a mais bela das frustrações

porque é mais

do que se pode expressar!!!
                            Charles Chaplin

domingo, 13 de novembro de 2011

Solidão...

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Solidão não é a falta de gente para conversar,
namorar, passear ou fazer sexo...
isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos
pela ausência de entes queridos
que não podem mais voltar...
isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário
que a gente se impõe às vezes,
para realinhar os pensamentos...
isto é equilíbrio.

Muito menos é a pausa involuntária
que o destino nos impõe compulsoriamente,
para que reavaliemos a nossa vida...
isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
isto é circunstância.

Solidão é muito mais que isto...

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão
pela nossa Alma!

Fátima Irene

Mais uma semana...


Para um preso, menos 7 dias

Para um doente, mais 7 dias

Para os felizes, 7 motivos

Para os tristes, 7 remédios

Para os ricos, 7 jantates

Para os pobres, 7 fomes

Para a esperança, 7 novas manhãs

Para a insônia, 7 longas noites

Para os sozinhos, 7 chances

Para os ausentes, 7 culpas

Para um cachorro, 49 dias

Para uma mosca, 7 gerações

Para os empresários, 25% do mês

Para os economistas, 0,019 do ano

Para o pessimista, 7 riscos

Para o otimista, 7 oportunidades

Para a terra, 7 voltas

Para o pescador, 7 partidas

Para cumprir o prazo, pouco

Para criar o mundo, o suficiente

Para uma gripe, a cura

Para uma rosa, a morte

Para a história, nada

Para a vida, tudo!!!

Washington Olivetto (W/Brasil)

sábado, 12 de novembro de 2011

O amor maduro...



O amor maduro não é menor em intensidade.

Ele é apenas silencioso.

Não é menor em extensão.

É mais definido colorido e poetizado.

Não carece de demonstrações:

Presenteia com a verdade do sentimento.

Não precisa de presenças exigidas:

amplia-se com as ausências significantes.

O amor maduro tem e quer problemas,

sim, como tudo.

Mas vive dos problemas da felicidade.

Problemas da felicidade são formas

trabalhosas de construir o bem, o prazer.

Problemas da infelicidade

não interessam ao amor maduro.

Na felicidade está o encontro de peles,

o ficar com o gosto da boca

e do cheiro do outro

– está a compreensão antecipada,

a adivinhação,

o presente de valor interior,

a emoção vivida em conjunto,

os discursos silenciosos da percepção,

o prazer de conviver,

o equilíbrio de carne e de espírito.

O amor maduro é a valorização do melhor do outro

e a relação com a parte salva de cada pessoa.

Ele vive do que não morreu,

mesmo tendo ficado para depois,

vive do que fermentou

criando dimensões novas

para sentimentos antigos,

jardins abandonados,

cheios de sementes.

Ele não pede, tem.

Não reivindica, consegue.

Não percebe, recebe.

Não exige, oferece.

Não pergunta, adivinha.

Existe, para fazer feliz.

O amor maduro cresce na verdade

e se esconde a cada auto-ilusão,

basta-se com o todo do pouco.

Não precisa e nem quer nada do muito.

Está relacionado com a vida e,

por isso mesmo é incompleto,

por isso é pleno em cada ninharia,

por ele transformada em paraíso.

É feito de compreensão, música e mistério.

É a forma sublime de ser adulto

e a forma adulta de ser sublime e criança.

É o sol de outono,

nítido, mas doce.

Luminoso, sem ofuscar.

Suave, mas definido.

Discreto, mas certo.

Artur da Távola