Não tente entender, são apenas retalhos... Só fazem sentido para mim!!!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Meu eu em você




Paula Fernandes

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Simplicidade de uma mulher madura...



Quando tinha 15 anos,esperava um dia ter um namorado…
 
seria bom se fosse alegre e amigo…
 
Quando tinha 18 anos, encontrei esse garoto e namoramos;
ele era meu amigo, mas não tinha paixão por mim.
Então percebi que precisava de um homem apaixonado,
com vontade de viver,
que se emocionasse…
 
Na faculdade saía com um cara apaixonado,
mas era emocional demais.
Tudo era terrível, era o ‘rei dos problemas’,
chorava o tempo todo e ameaçava suicidar-se.
Descobri então, que precisava de um rapaz estável.
 
Quando tinha 25 anos encontrei um homem bem estável,
sabia o que queria da vida, mas era muito chato:
queria sempre as mesmas coisas,
dormir no mesmo lado da cama,
feira no sábado e cinema no domingo.
Era totalmente previsível e nunca nada o excitava.
A vida tornou-se tão monótona que decidi
que precisava de um homem mais excitante...
 
Aos 30, encontrei um tudo de bom,
brilhante, bonito, falante e excitante,
mas não consegui acompanhá-lo.
Ele ia de um lado para o outro, sem se deter em lugar nenhum.
Fazia coisas impetuosas, paquerava qualquer uma
e me fez sentir tão miserável, quanto feliz.
No começo foi divertido e eletrizante, mas sem futuro.
Decidi buscar um homem com alguma ambição
para com ele construir uma vida segura.
 
Procurei bastante, incansavelmente…
 
Quando cheguei aos 35, encontrei um homem inteligente,
ambicioso e com os pés no chão.
Apartamento próprio, casa na praia,
carro importado, solteiro e sem rolos!
Pensei logo em casar com ele.
Mas era tão ambicioso que me trocou por uma herdeira rica…
 
Hoje, depois de tudo isso,
gosto de homens  que dêem conta do recado…

E só...
 
Nada como a simplicidade!!!

 
 
 
Martha Medeiros

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

E já se passaram 28 dias...





Como o tempo voa!!!



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Resposta ao tempo...



Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Prá ter argumento

Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei

Num dia azul de verão
Sinto o vento
Há fôlhas no meu coração
É o tempo

Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei

E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, e ele não vai poder
Me esquecer

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer



 Aldir Blanc/Cristovão Bastos